São
Sebastião nasceu em Petrória *, na Itália, de acordo com Santo
Ambrósio, por volta do século III. Pertencente a uma família
cristã, foi batizado em criança. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se
nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos
do Imperador Diocleciano.Contudo,
nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Fazia de tudo para
ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados
e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos
pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e
seu filho, Tibúrcio, foram convertidos por ele.Em
certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o
seu dever de oficial da lei. Teve, então, que comparecer ante o imperador
para dar satisfações sobre o seu procedimento. O imperador se queixou
de que tinha confiado nele, esperava dele uma brilhante carreira e ele
o havia traído.Diante
do Imperador, Sebastião não negou a sua fé e foi condenado à morte,
sem direito à apelação. Amarrado a um tronco, foi varado por
flechas, na presença da guarda pretoriana. No entanto, uma viúva
chamada Irene retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou.Assim
que se recuperou, demonstrando
muita coragem, se apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o
pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo
do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os
guardas o açoitassem até a morte. O
fato ocorreu no dia 20 de janeiro de 288.