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quarta-feira, agosto 29, 2012

Veja trailer exclusivo de 'Gonzaga - De pai para filho', sobre o 'rei do baião'


Do G1, em São Paulo

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Em entrevista ao G1 em dezembro passado, às vésperas do início da gravação de "Gonzaga – De pai para filho", o diretor do filme, Breno Silveira, dizia que seu principal alicerce era o "drama familiar". E, pelo que antecipa o trailer do longa (veja ao lado), o conflito é mesmo parcela importante da história. 
Entre imagens da adolescência de Luiz Gonzaga (1912-1989) e do início de sua carreira, quando ele ainda não ganhara o título de "rei do baião", o que se detaca no vídeo prévio é a relação entre o protagonista e seu filho, Gonzaguinha. Registrado Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, este último nasceu em 1945, no Rio. Perdeu a mãe aos dois anos de idade e foi criado por um casal de amigos do pai.

 Quem interpreta o Gonzaguinha adulto é Julio Andrade. Já o pai foi entregue a três diferentes atores, dependendo da fase da vida do músico. Um deles é o sanfoneiro Nivaldo Expedito, o “Chambinho do Acordeon”, que cobre o período dos 30 aos 50 anos de idade de Gonzagão, que completaria cem anos em dezembro de 2012. O trailer mostra ainda Nanda Costa na pele da cantora Odaleia Guedes dos Santos, mãe de Gonzaguinha. "Gonzaga – De pai para filho" tem previsão de entrar em cartaz no dia 26 de outubro.  Conforme mostra o trailer, havia quem não acreditasse que Gonzaguinha, também músico, era de fato filho do autor de "Asa branca". O próprio Gonzaguinha, já adulto, trazia dúvidas sobre sua origem. Durante a turnê "Vida de viajante", em 1981, os dois se aproximaram. E conversaram, tudo devidamente registrado em fitas cassete: foi esse material que inspirou Breno Silveira, conhecido por trabalhos como "2 filhos de Francisco" (2005), sobre a origem da dupla Zezé Di Camargo & Luciano, e o recente "À beira do caminho", ainda em cartaz.
“Quando ouvi as fitas, aquilo me emocionou. Eram perguntas muito contundentes”, explicou. As indagações a que ele se refere partiam de Gonzaguinha e eram as mais elementares: "Quem foi minha mãe? Quem é meu pai?”. Silveira forneceu, então, a sua interpretação dos fatos: “No fundo, no fundo, acho que existia uma vontade do Gonzaguinha de ser aceito como músico e como filho. Acho que ele se ressentiu disso a vida inteira, da falta do reconhecimento paterno”.G1