domingo, setembro 30, 2012

Comitê empresarial busca fortalecer cultura da inovação



Mais de 20 empresários de algumas das principais indústrias do Estado participaram nesta sexta-feira (28) da primeira reunião do Comitê Empresarial do Programa Inova Pernambuco. O grupo, coordenado pelo Sistema FIEPE, foi idealizado para discutir maneiras de fortalecer a cultura inovadora nas empresas pernambucanas.
Realizado na sede da FIEPE, o encontro contou com a participação do presidente da Federação, Jorge Côrte Real, além do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, do secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Frederico Amâncio, e do diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi. 
“A inovação é fundamental para a sobrevivência de micro, pequenas e médias empresas”, alertou o coordenador executivo do programa e também vice-presidente da FIEPE, Oscar Rache, ressaltando que investimentos em renovação de atividades técnicas, concepção, desenvolvimento e gestão resultam na comercialização de novos (ou melhorados) produtos e processos e aumentam a produtividade, gerando melhores empregos e negócios.

Na avaliação de Côrte Real, a inovação é um elemento-chave para que Pernambuco cresça de forma sustentável, com adensamento das cadeias produtivas.  “Temos de aproveitar o bom momento da economia de Pernambuco e buscar soluções que garantam o desenvolvimento em longo prazo”, afirmou. 
O presidente do BNDES elogiou a iniciativa do Sistema FIEPE e se disse confiante quanto ao futuro de Pernambuco. “O processo de mobilização empresarial tomou consistência, criou raízes e vem avançando. O Estado passa por uma revolução industrial intensa que alçará o polo industrial pernambucano a um dos maiores do Brasil”, afirmou Coutinho.
“Temos um enorme desafio na competitividade e ele está relacionado sobretudo com a inovação e capacitação de recursos humanos para a indústria”, afirmou na ocasião Rafael Lucchesi, lembrando que o Brasil ainda está atrasado em relação aos outros países competidores. De acordo com ele, os gastos do poder público e privado em inovação no País correspondem a apenas 1,1% do PIB nacional.
 Para mudar esse cenário, Lucchesi sugere que a agenda da inovação brasileira pressupõe maior protagonismo empresarial para avançar mais rapidamente e que o Comitê possibilita “diálogo entre setor privado e público para o aprimoramento das políticas de apoio à inovação”.
 Foto: Breno Pessoa/ Imprensa - FIEPE
Assessoria de Imprensa – FIEPE