III Edição do Forró na Chácara em Vicência!

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Chácara Dornelas - 04 de Maio - 22 horas!

sexta-feira, novembro 23, 2012

Governo entrega 20 mil caixas d’água para famílias do Sertão e Agreste



Vinte mil famílias que residem nos municípios que se encontram em situação de emergência, em consequência da estiagem, foram beneficiadas com caixas d’água com capacidade de 1 mil litros. Nesta sexta-feira (23/11), às 10h30, o secretário da Casa Militar (Camil), Mário Cavalcanti acompanha a conclusão da entrega das 20 mil caixas, em visita ao distrito de Veneza, na cidade de Pedra. A iniciativa integra o conjunto de ações que estão sendo implementadas pelo Governo do Estado a fim de minimizar os impactos da estiagem. Segundo balanço atualizado hoje (22) pela secretaria da Casa Militar/Codecipe já são 128 municípios em situação de emergência em Pernambuco.
O objetivo é que as pessoas possam armazenar a água que recebem dos carros pipa. “A água é distribuída pelos carros pipa, mas as pessoas não tinham onde guardá-la o que causava um sofrimento maior. Muitas vezes só dispunham de panelas, baldes ou garrafas e não conseguiam acumular uma quantidade maior de água”, explica o secretário. A Camil é responsável pela aquisição e distribuição dos reservatórios.

A ação beneficiará moradores da área rural que sofrem com a estiagem e não têm outra forma – como cisternas– para armazenamento da água. A distribuição segue critérios definidos pelo Comitê Integrado de Convivência com o Semiárido, criado pelo Governo do Estado e foi feita por equipes integradas coordenadas pela Secretaria da Casa Militar, através de agentes da Defesa Civil, e técnicos do IPA.  “Inicialmente a prioridade foi atender às 105 comunidades quilombolas e 52 assentamentos de trabalhadores rurais, residentes em áreas mais remotas”, diz o secretário. Os critérios definidos pelo Comitê são: as famílias que não possuem cisterna, que tenham crianças de 0 a 6 anos, idosos e mulheres como chefes de família.
Além dessas 20 mil caixas d’água, mais 5 mil estão sendo adquiridas. O investimento é de R$ 3.995.000,00, com recursos do Ministério da Integração, através do Cartão de Pagamento de Defesa Civil.
As caixas, produzidas em fibra de polietileno deverão melhorar o acondicionamento, assegurando a higiene, impedir a disseminação de doenças e a redução dos desperdícios. Além disso, os reservatórios permitirão a sistematização da periodicidade do fornecimento de água através dos carros-pipa do Exército e do IPA, que será ajustada. Segundo os técnicos a capacidade das caixas atende ao consumo de uma família de cinco pessoas para um período de dez dias. A relação das famílias beneficiadas com as caixas d’água foi definida segundo os critérios estabelecidos pelo Comitê com a colaboração dos Conselhos de Desenvolvimento Municipais. 
FILTROS

Além das caixas d’água, o Governo do Estado também está distribuindo filtros para que a população possa tratar a água de beber. Até fevereiro devem ser distribuídos 162.500 filtros. Os filtros têm capacidade para 5 litros. Até novembro foram entregues 23 mil. Diferentemente das caixas d’água, a distribuição dos filtros será universalizada. “Como a quantidade é muito grande uma parte dos filtros adquiridos é de barros, outra é de filtros de polietileno. Num primeiro momento, a partir de estudos realizados pela Secretaria de Saúde, a prioridade foi para as famílias que não têm acesso à água tratada, e onde tenha havido a ocorrência de cianobactérias (algas azuis) nos mananciais ou de doenças transmitidas pela água (DTA) nos últimos quatro anos”, explica o secretário Mário Cavalcanti.
 
O contato direto da pele com as cianobactérias pode provocar irritação ou erupções, inchaços dos lábios, irritação dos olhos e ouvidos, dor de garganta, inflamações no rosto e até asma. Beber água contaminada pode causar náuseas, vômitos, dores abdominais, complicações no fígado e fraqueza muscular.
 
A produção dos filtros está sendo feita em olarias pernambucanas, localizadas nas cidades de Tracunhaém, Zona da Mata Norte, e Tabira, no Sertão. Por se tratar de um produto artesanal, que requer habilidade específica, não há uma produção industrial em larga escala. A estimativa é que a demanda do Governo do Estado tenha provocado a contratação de cerca de 20 a 40 pessoas a mais para incrementar a produção.
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DA CASA MILITAR
ASSESSORIA DE IMPRENSA 
Fábia Gomes