III Edição do Forró na Chácara em Vicência!

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Chácara Dornelas - 04 de Maio - 22 horas!

sábado, maio 11, 2013

Governo avalia revitalizar atividade canavieira contra efeitos da seca


Robério Coutinho 
Assessoria de Imprensa da AFCP

Na segunda-feira (13), às 10h, produtores de cana e governo estadual se reúnem na Secretaria de Governo para debater sobre a adoção de ações para diminuir os prejuízos da seca no setor. Dois assuntos estão na pauta: a decretação estadual de emergência da Zona da Mata a fim de possibilitar a renegociação de dívidas dos produtores e o Programa de Revitalização da Atividade Canavieira (PRAC). Os secretários Milton Coelho (Governo) e Aloísio Lessa (Articulação Social e Regional) estão responsáveis por analisar a demanda que foi entregue ao governador pela Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) e o Sindicato dos Cultivadores de Cana.
A reunião com os secretários foi um direcionamento do próprio Eduardo Campos durante a reunião com o setor canavieiro na terça-feira (7). O gestor criou a comissão de secretários para analisar e tratar das reivindicações. O PRAC é uma proposta técnica para garantir a atividade canavieira vítima da seca. Ele consiste em distribuição de sementes de cana destruída pela seca e na entrega de herbicidas e fertilizantes para pequenos e médios produtores de cana continuar a atividade no campo. A decretação estadual de emergência da Zona da Mata é um critério posto pelo governo federal para garantir aos produtores o direito de participar do programa que prorroga por 10 anos a dívida dos agricultores junto aos bancos federais. 
“O governador é um homem público e sensível às necessidades de quem vive da terra”, diz Alexandre Andrade Lima, presidente da AFCP. Ele não acredita que o gestor se furtará dessa ação que terá impacto significativo na vida dos agricultores afetados pela maior estiagem dos últimos 50 anos. Cerca de 90% dos produtores pernambucanos de cana estão classificados pelo Ministério da Agricultura como economia em regime de agricultura familiar. “Não produzem mais de mil toneladas por safra”, finaliza o dirigente.