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sábado, junho 22, 2013

Prefeito de Salvador diz que cidade não estava preparada para receber a Copa

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Prefeito espera que novos protestos ocorram sejam pacíficos
Foto: Valter Pontes/Agecom Salvador

Mellyna Reis
Do NE10/Bahia
O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), concedeu uma entrevista nesta sexta-feira (21), onde fez uma avaliação sobre as manifestações ocorridas na capital baiana. Apesar de destacar o clima de tranquilidade um dia após o protesto dessa quinta (20), o gestor admitiu que a cidade não estava preparada para receber a Copa das Confederações 2013.

"Salvador não se organizou como deveria, sobretudo no passado, para receber um evento desse porte", disparou. O prefeito disse esperar arrecadar mais recursos para a realização do Mundial no ano que vem, contudo, explicou que a gestão não tinha caixa para bancar as exigências solicitadas pela Fifa e por decisão dele, resolveu cortar os gastos. 

"A prefeitura recebeu um cardápio de obrigações cujos montantes comprometeriam o orçamento do município", argumentou Neto, explicando que para atender o plano de mobilidade recomendado pela Fifa seriam necessários mais de R$ 170 milhões em investimentos por parte da prefeitura. "Nós enxugamos tudo. Estamos gastando apenas o essencial", acrescentou.

ACM Neto afirmou que está gastando apenas o essencial 
para a realização da Copa em Salvador (Foto: Mellyna Reis/NE10 Bahia)

Segundo o prefeito, a mobilização não deixou prejuízos aos serviços públicos essenciais, porém criticou os atos de vandalismo contra o patrimônio público. "Não há dúvida que a grande maioria das pessoas vai às ruas para cumprir com seu dever cívico e colocar suas posições. Uma minoria deve ser tratada como exceção e não pode comprometer a maioria". 

ACM Neto também reconheceu a legitimidade dos protestos, mas desejou que, caso ocorram novas mobilizações, prevaleça o clima pacífico, sem violência. "Acho que é uma prova muito clara de que a democracia no Brasil está saudável e pulsante. Entendo que todos os políticos devem estar atentos aos recados das ruas, devem, nesse momento, refletir muito sobre as mensagens trazidas por essas manifestações", ponderou. O prefeito ainda afirmou que não conversou com representantes do movimento em Salvador por não ter sido procurado por eles.