III Edição do Forró na Chácara em Vicência!

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Chácara Dornelas - 04 de Maio - 22 horas!

sexta-feira, agosto 02, 2013

Há 24 anos morria o Rei do Baião


Diário de PE

Há exatos 24 anos, Luiz Gonzaga silenciou a sanfona. O Rei do Baião deu adeus, após parada cardiorrespiratória. A saudade do som do maior ícone musical do Nordeste ganhou, há pouco, a companhia da dolorosa partida do pupilo Dominguinhos, morto no último dia 23. O Viver aproveita a data para rememorar curiosidades do forrozeiro de Exu, cuja produção jamais se esgota no repertório brasileiro. E vale avisar: o dia é de recordações e homenagens ao Velho Lua


TRIBUTOS

Nos palcos
A 9ª Vigília Gonzagueana vai reunir mais de 50 sanfoneiros de todo o estado, nesta sexta-feira(02), no Nosso Quintal (3228-6846). A partir das 5h, com entrada gratuita.Já o Espaço Cultural Dominguinhos reúne Genival Lacerda, Ivan Ferraz, João Lacerda. Será no sábado, a partir das 13h, com ingresso a R$ 10. Mais informações:3271-1994. 

Na telinha
Para homenagear Gonzaga, o compositor e cantor Maciel Melo é um dos convidados do programa Encontro com Fátima Bernardes, nesta sexta-feira, na Globo. O pernambucano divide o palco com o compositor baiano Gereba. Canta a valsa Sanfona dourada, com melodia de Luiz Gonzaga e letra do próprio Maciel.

Pode tocar
Discos, é claro, não poderiam faltar. Ano passado, chegaram às lojas duas coletâneas, Olha Pro Céu (Universal), em que vários intérpretes cantam obras do Rei em um disco duplo, e Gilberto Gil canta Luiz Gonzaga (Warner/Discobertas).

Quanta história...

Ô, lorota boa
Depois do álbum Sgt. Peppers, dos Beatles, especulou-se que o quarteto de Liverpool teria gravado Asa Branca. Tardou, mas o empresário do conjunto inglês, Don Kass, desmentiu a gravação da canção. O boato partiu do compositor Carlos Imperial.

Fole endiabrado
Luiz Gonzaga era adepto da sanfona Todeschini. Ao longo da carreira, ganhou quatro modelos do instrumento, sendo o último, de cor branca, o mais lembrado.

Primeiro apelido
Por ter um rosto arredondado e um largo sorriso, Luiz Gonzaga ganhou de Dino, um violista, o apelido de Lua - codinome divulgado por César Alencar e Paulo Gracindo.

Da cabeça aos pés
Foi vendo uma apresentação do catarinense Pedro Raimundo, que se vestia com bombachas, que Gonzagão passou a vestir trajes nordestinos nos palcos. Sua marca era o chapéu de couro.

A produção
Foram 2378 rpm e 42 LPs. Sem contar as inúmeras participações em projetos de outros cantores.

Ver para lembrar

Exposição


O imaginário do Rei - Visões sobre o universo de Luiz Gonzaga
Até setembro, a mostra destaca a trajetória e a obra do músico pernambucano (1912-1989). A exposição fica em cartaz na Oca, no parque Ibirapuera, em São Paulo, reunindo fotos antigas, discos e filmes como O Milagre de Santa Luzia (Sérgio Roizenblit). A entrada é gratuita.

Teatro

Gonzagão - A lenda
Descolado de um único protagonista (todo mundo vive o Rei do Baião), o espetáculo mistura passado, presente e futuro — o que se reflete em figurinos e cenário. A peça de João Falcão entrou em cartaz em 2012, ano do centenário do nordestino. 

Filme


Gonzaga, de pai para filho
Biografia de Luiz Gonzaga e do filho Gonzaguinha, superou a marca de 1 milhão de espectadores e chegou à telinha em formato de microssérie. A história, de Breno Silveira, foi baseada em conversas realizadas entre pai e filho.