Senador eleito com a maior votação da história do Estado, com 3.142.930
milhões de votos em 2010, Armando Monteiro (PTB), candidato ao governo de
Pernambuco, licencia-se do Senado nesta sexta-feira (18), cedendo lugar ao seu
suplente, Douglas Cintra (PTB), o primeiro senador da história de Caruaru. Nos
três primeiros anos na Casa Alta, Armando defendeu uma agenda positiva de
desenvolvimento econômico e social para o Brasil e, em especial, para
Pernambuco. No período, o petebista apresentou 15 proposições legislativas e
relatou 194 matérias em diversas comissões e subcomissões que integrou no
Senado.
Em reconhecimento a esse trabalho, Armando integrou listas como a dos
"Cabeças do Congresso", produzida pelo Departamento Intersindical de
Assessoria Parlamentar (Diap), entidade mantida por mil sindicatos de
trabalhadores. Ao longo desse período, o petebista recebeu indicações e prêmio
do Congresso em Foco, que consultou mais de 160
jornalistas especializados na cobertura do Congresso Nacional e o elegeram um dos melhores parlamentares do País.
Armando também foi eleito o único "Senador Nota 10 do Brasil"
pela revista Veja, em 2013, a partir de um estudo realizado pela Universidade
Estadual do Rio de Janeiro. Ele foi apontado como o senador que mais contribuiu
para um “país moderno e competitivo”.
O empenho de Armando Monteiro no mandato parlamentar possibilitou
elaborar projetos importantes em prol do desenvolvimento do Brasil, sobretudo
de Pernambuco. Foram duas Propostas de Emendas à Constituição (PECs) e 13
projetos de Lei (PLs) nesses mais de três anos de Senado. Entre as propostas,
está a PEC 60/2013, que dá imunidade tributária aos serviços de abastecimento
de água e de esgoto sanitário; o PLS 476/2013, que propõe mudanças no Simples
Nacional para atenuar a carga tributária incidente sobre os pequenos
empreendedores; e o PLS 227/2012, que institui o Boletim de Ocorrência Único,
desburocratizando as atividades de combate à violência.
Em paralelo, Armando Monteiro relatou 194 propostas, sendo 137 projetos
de Lei do Senado, 20 PECs, 20 projetos de Lei da Câmara dos Deputados, entre
outras proposições. De 2011 para 2014, o petebista faz parte de 40 comissões e
subcomissões fixas e temporárias do Senado, sendo titular da de Constituição,
Justiça e Cidadania, o principal colegiado da Casa Alta.
OLHAR PARA PERNAMBUCO
- A agenda de realizações de Armando Monteiro no Senado
também foi pautada por uma série de contribuições em prol dos pernambucanos.
Além dos projetos que ganharam caráter nacional, o mandato do petebista teve
forte atuação voltada para o desenvolvimento social e econômico equilibrado do
Estado. A preocupação com o crescimento de Pernambuco é tamanha que, de 2011
para cá, Armando visitou cerca de 170 dos 184 municípios pernambucanos,
conferindo de perto as necessidades da população.
No tocante à infraestrutura, por exemplo, Armando garantiu, por meio de
articulações com o governo federal, a manutenção de diversos trechos da BR-423,
como o que liga Garanhuns a Águas Belas, no Agreste, numa extensão de 100 Km, e
o que leva Petrolândia a Floresta, conhecido como a Reta do Mirim. No que se
refere à preservação dos recursos hídricos, Armando promoveu uma ampla
articulação com a Codevasf e prefeitos do Sertão do Araripe para que a região
não deixe de ser contemplada no projeto do Canal do Sertão, que vai levar água
do Rio São Francisco para vários municípios pernambucanos e até para cidades da
Paraíba.
A articulação de Armando Monteiro com os órgãos do governo federal
também garantiu recursos para investimentos em obras prioritárias para os
municípios do Estado. A partir de sua ação parlamentar, cidades pernambucanas
contabilizam R$ 130 milhões, entre recursos federais empenhados e liberados,
para a execução de ações de infraestrutura, saúde, educação, saneamento básico,
entre outros. No Senado, Armando contribuiu para que Pernambuco pudesse obter
empréstimos de entidades de financiamento internacional. Em dezembro do ano
passado, por exemplo, o Senado aprovou em regime de urgência um financiamento
externo no valor de US$ 400 milhões (quase R$ 1 bilhão) para o governo de
Pernambuco.
Crédito da foto: Ana Luiza Sousa/Divulgação